Insonia


«'-CORRE! CORRE! NÃO PARES DE CORRER!' Assim o fiz corri sem parar, sem olhar para trás pelo mato denso coberto de uma fina camada de neve manchada com um tom de vermelho sujo, aparentemente originário de sangue, os meus pés descalços e a minha roupa rasgada, onde estou? O que se passa? Porque continuo a correr? Para onde estou a ir? CHEGA! Não vou correr mais! Que sitio é este? Porque não consigo ouvir nada em volta? Vejo tudo branco a minha volta, o que se passa comigo? Que sitio é este? Estou desesperado! Perdido neste sitio confuso... Sentei me no chão frio e deitei a cabeça sobre os joelhos, e pensei e pensei, em respostas que não encontrei, o que me aconteceu? Porque me perdi? Que voz era aquela que me disse para não parar de correr? O que se passa afinal? Onde estão todos? Porque me sinto... Tão... Vazio. Olhei para o meu peito e vi um buraco enorme do lado esquerdo, um buraco que me perfurara de um lado ao outro, não tenho coração, onde está o meu coração? Será este o fim? »

Pesadelos...
Quem nunca os teve?
Pesadelos onde enfrentamos todos os piores dos nossos medos,
onde nos tornamos inpotentes face ao incosciente da mente,
o importante é lutar
e não deixar de acreditar que todos esses medos ganhem sobre toda a nossa força interior.
Hoje partilho um pesadelo,
o significado?
Apenas eu o sei,
os medos pintados a nu
mas também sei
que nunca paro de correr
e nunca deixarei de acreditar e viver
pois sempre fui sonhador
e sonho com a minha felicidade
constantemente
aquela em que encontro os meus sorrisos perdidos
o sonho é
nada mais nada menos um desejo que o coração faz.

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