Frustrações
Sombras, vultos aquele negro tão escuro, o esquecer, a solidão o reviver todos os medos, o reflexo turvo na agua, o tempo perdido todas as horas desperdiçadas a porta da solidão, nem eu conseguia suportar toda a agonia do silencio, de toda a dor que me fizeram sentir, vincaram o meu destino para nunca mais voltar a ser o que outrora fui, rapaz difícil de entender... causa de tanta intriga, sem saber consigo ultrapassar os limites do meu ser, tocar na alma e no coração mesmo sem saber porquê, nem sempre da maneira correcta, aqui dentro guardo um lado negro, uma presença obscura, nem todos a conseguem ver mas ela existe dentro de mim, paralelamente ao meu ser, alimenta se dos meus medos das minhas frustrações dos meus sonhos destruídos, dos pedaços do meu ser, nem sempre aparento caminhar no caminho da luz, apenas eu o sei... Quando a noite caí e a minha expressão muda, quando a solidão entra, sou um demónio, sou todo o mal pendente em todos os momentos em que as vozes se calam e o silencio domina sobre os sons, a minha boca cozida em segredos,e a dor apertada entre todos os meus dedos, dentro do meu peito bate algo... a que chamam Coração algo conotado de tão boas palavras e sentidos, mas para mim não passa do meu pior inimigo, engana me tão facilmente, faz me cair, destruir me a cada erro, não me empurra nos caminhos certos e não entendo o porquê, em toda a minha escuridão apaixonante procuro sempre a luz mesmo em fotografias, no brilho dos meus olhos nunca me deixo afogar no negro dor, no preto desconhecido, este coração não bate necessariamente por amor mas sim por calor, por paixão por compreensão, tantas oportunidades que perdi de outrora puder tentar ser feliz e não as aproveitei, tudo graças ao coração, talvez ele me esteja a guardar para algo grandioso para um tesouro majestoso, talvez me castigue sem motivo apenas pelo gozo de me ver cair em desgraça, talvez tenha que ser eu o sacrificado daqueles que amam em vão, o condenado a solidão eterna de todos os pensamentos obscuros que me enchem que me preenchem de medo, que me impedem de sorrir de me sentir mais do que sou e daquilo que não posso ser, arrasto me por esta vida, ajudando os outros a sorrir quando eu próprio estou perdido, hipócrita esquecido, esquecido no meu mundo de medos e armadilhas temerosas onde me perco e volto a perder vezes sem fim, curiosamente desta vez a minha 'maldição' não resultou... Será o principio de muitos 14 de Fevereiro acompanhados da sombra e perdidos por desejos de beijos de ternuras de um rapaz carente de um amor que não vem e que não desperta o meu coração do sono macabro de toda a esta dor, chego a conclusão que o meu coração não me ilumina e dá calor apenas me desperta lágrimas e emoções que não queria sentir, gostava de pintar um quadro de cor que representasse toda a imensidão do meu ser onde em vez de um Eu, pintasse um ternurento Nós.
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Hugz*