Quimera
Era uma vez um rapaz sorridente que escondia uma dor dentro de si, uma dor que o aturmentava todos os dias mesmo sem saber, nos momentos de silencio quando todas as vozes se calam e o único som é o coração fraco e magoado que ainda bate levemente dentro do seu peito, hoje digo te que te devo muito, as horas passadas as conversas e o apoio mas também me deves... Nem que seja um sorriso, não leves a mal se sentes que te ignoro quando tenho atenção em demasia, é só o simples reflexo do eu que sofre em silencio e que parou no tempo durante tanto tempo em que a minha melhor amiga era a escuridão e os objectos simbólicos em minha volta os melhores confidente, não chores mais, não te queria magoar, é tudo tão confuso tão difícil de interpretar tantas coisas novas que não estou habituado tantas sensações que pensava não existirem dentro de mim e que mesmo assim temo não ter certezas de tais sensações com medo que se desvaneçam numa leve brisa , és bem forte por dentro a tua força adormecida pela dor do sofrimento, a pior solidão é aquela em que rodeado de gente nos sentimos mais sozinhos e já tantas vezes me encontrei nela e tantas outras me perdi nos becos escuros da solidão na vastidão confinada a 4 paredes do meu quarto na escuridão, magoei te sem querer mas tenta também me entender, estou a crescer a tentar aprender a calcular cada passo que dou para evitar a queda, não dei conta de tal se passar mas penso que também não me deves maltratar, eu não te maltrato tenho te estima, ultrapassaste tudo aquilo que um dia me haviam contado sobre ti, mais que ninguém mereces ser feliz embora sinta que não estás preparado que vives numa correria de sentimentos que é normal... Sentes te carente de afecto do calor da sensação de saber que alguém gosta de nós mas vives subersaltado com a ideia de não seres bom o suficiente de não conseguires agradar, estás errado no dia em que a pessoa certa aparecer sentirás não na cabeça mas bem dentro do coração, não és insignificante sem ti dificilmente tinha largado um pouco do casulo da minha solidão segura, que tantas vezes me tenta tanto a regressar, todo o medo de voltar a ser julgado, usado, pisado e humilhado... não me quero sujeitar a tal coisas não preciso de passar por esse risco... Mas tu és forte e tens uma força maior que qualquer outra a força da amizade que quer queiras quer não é um suporte essencial nem que seja para esquecer, sorrir um pouco, erguer a cabeça da mesma forma que te tentei ajudar mesmo não te conhecendo, se realmente te tomasse como insignificante não me preocuparia tanto em ver te feliz em fazer de tudo para que sejas feliz a qualquer custo, talvez tu não entendas a minha maneira de expressar tal vontade, desculpa se de facto é o que sentes mas acredita és talvez um anjo bem protegido mas sofredor, eu cá não sei o que sou se anjo se um ninguém, se me cortaram as asas ou se simplesmente deixei de existir no próprio dia em que deixei de sorrir.
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