Caos
Acordei olhei em volta
e vi os moveis tombados,
um medo do perigo
invadiu todo o meu corpo
levantei me devagar
e caminhei até a porta,
olhei em volta
e vi um cenário caótico,
a porta aberta
como se um furacão tivesse passado,
um silêncio ensurdecedor,
não existia um único som,
saí descalço pelas ruas desertas,
sem pessoas
sem vida,
o vazio
vagueei por todo o lado,
as estradas desertas
tudo em volta em ruínas,
porque fiquei para trás?
o que se passa?
tantas perguntas
a invadirem a minha cabeça
sem ter respostas
para responder as mesmas,
e agora o que fazer?
Fugir?
Gritar?
Correr?
Para quê?
se tudo em volta é nada.
Oiço um leve bater
no meio de todo o silencio
que percorre as ruas caóticas,
parei escutei e senti
o meu coração bater,
o som leve é o único som
que se ouve em todo o caos...
Estou a ter um pesadelo?
Ou apenas estou a ver as coisas
como elas são
através da minha mente...
o cenário pintado
por todo o negro dor guardado cá dentro...
Todos os meus medos expostos a nu,
medo de ouvir um batimento cardíaco
e ser apenas o meu,
medo do vazio,
do nada.
De viver na sombra da solidão...
Caio sobre os meus joelhos
e choro
e choro até não ter mais lágrimas guardas
contorço me no chão
ao sentir uma dor que não dói
mas magoa,
magoa tanto,
não te deixa respirar
faz te gritar sem sair um som
e debato me por acordar
por me iludir com uma réstia de esperança
que me faça levantar e seguir em frente
mesmo sendo mais difícil do que nunca,
tantas quedas,
farto de cair,
meu corpo ferido de tantas ilusões
tantas mentiras e desilusões,
todas as marcas do passado
que calcam cada pedaço do meu ser
e me tornam num todo pedaço de nada
um quadro pintado a negro inacabado
a espera de alguma cor,
uma cor que me dê todas as sensações
que nunca pude exprienciar
quero começar de novo,
voltar atrás e não sofrer mais
não ter que crescer
quando tinha direito a ser criança,
porque me olho ao espelho e não consigo sorrir?
porque estou tão apagado?
Porque cheguei a este ponto de rotura?
Porque me sinto prestes a explodir?
Não quero sentir este frio,
não quero seguir sozinho,
não quero morrer aos poucos
como estou.
Porque me deixei enganar?
Porque não fugi quando podia?
Todos estes demónios
que vivem dentro de mim
e me roubam o prazer de me sentir vivo,
Choro sabendo que ninguém vai ouvir,
grito mas ninguém ouve,
procuro mas não encontro maneira de sair
deste labirinto em que chego sempre a um beco
onde vejo imagens de todos os momentos
em que me senti feliz e sorri,
onde está esse eu?
Já nem me lembro o momento
em que me perdi,
em que desaprendi o que é sentir,
em que deixei de acreditar no amor
e senti me rodeado por pessoas
que apenas me queriam mal,
afinal que mal fiz eu?
Por mentir uma única vez,
devo pagar por outros tantos males piores que existem?
Sem ter a quem pedir auxilio
é tempo de acordar e tentar viver
a réstia de vida que ainda conheço,
apenas sei
que todos os males que passei
fizeram me crescer de tantas maneiras
e ensinaram me que as mais simples coisas
teem um valor tão incalculavél
que muitas pessoas o esquecem
por vergonha,
futilidade
ou puro desinteresse.
Por aqui me vou debatendo
tento viver
dia após dia
em busca de razões para voltar a acreditar
e voltar a aprender o que é
realmente sentir...
e vi os moveis tombados,
um medo do perigo
invadiu todo o meu corpo
levantei me devagar
e caminhei até a porta,
olhei em volta
e vi um cenário caótico,
a porta aberta
como se um furacão tivesse passado,
um silêncio ensurdecedor,
não existia um único som,
saí descalço pelas ruas desertas,
sem pessoas
sem vida,
o vazio
vagueei por todo o lado,
as estradas desertas
tudo em volta em ruínas,
porque fiquei para trás?
o que se passa?
tantas perguntas
a invadirem a minha cabeça
sem ter respostas
para responder as mesmas,
e agora o que fazer?
Fugir?
Gritar?
Correr?
Para quê?
se tudo em volta é nada.
Oiço um leve bater
no meio de todo o silencio
que percorre as ruas caóticas,
parei escutei e senti
o meu coração bater,
o som leve é o único som
que se ouve em todo o caos...
Estou a ter um pesadelo?
Ou apenas estou a ver as coisas
como elas são
através da minha mente...
o cenário pintado
por todo o negro dor guardado cá dentro...
Todos os meus medos expostos a nu,
medo de ouvir um batimento cardíaco
e ser apenas o meu,
medo do vazio,
do nada.
De viver na sombra da solidão...
Caio sobre os meus joelhos
e choro
e choro até não ter mais lágrimas guardas
contorço me no chão
ao sentir uma dor que não dói
mas magoa,
magoa tanto,
não te deixa respirar
faz te gritar sem sair um som
e debato me por acordar
por me iludir com uma réstia de esperança
que me faça levantar e seguir em frente
mesmo sendo mais difícil do que nunca,
tantas quedas,
farto de cair,
meu corpo ferido de tantas ilusões
tantas mentiras e desilusões,
todas as marcas do passado
que calcam cada pedaço do meu ser
e me tornam num todo pedaço de nada
um quadro pintado a negro inacabado
a espera de alguma cor,
uma cor que me dê todas as sensações
que nunca pude exprienciar
quero começar de novo,
voltar atrás e não sofrer mais
não ter que crescer
quando tinha direito a ser criança,
porque me olho ao espelho e não consigo sorrir?
porque estou tão apagado?
Porque cheguei a este ponto de rotura?
Porque me sinto prestes a explodir?
Não quero sentir este frio,
não quero seguir sozinho,
não quero morrer aos poucos
como estou.
Porque me deixei enganar?
Porque não fugi quando podia?
Todos estes demónios
que vivem dentro de mim
e me roubam o prazer de me sentir vivo,
Choro sabendo que ninguém vai ouvir,
grito mas ninguém ouve,
procuro mas não encontro maneira de sair
deste labirinto em que chego sempre a um beco
onde vejo imagens de todos os momentos
em que me senti feliz e sorri,
onde está esse eu?
Já nem me lembro o momento
em que me perdi,
em que desaprendi o que é sentir,
em que deixei de acreditar no amor
e senti me rodeado por pessoas
que apenas me queriam mal,
afinal que mal fiz eu?
Por mentir uma única vez,
devo pagar por outros tantos males piores que existem?
Sem ter a quem pedir auxilio
é tempo de acordar e tentar viver
a réstia de vida que ainda conheço,
apenas sei
que todos os males que passei
fizeram me crescer de tantas maneiras
e ensinaram me que as mais simples coisas
teem um valor tão incalculavél
que muitas pessoas o esquecem
por vergonha,
futilidade
ou puro desinteresse.
Por aqui me vou debatendo
tento viver
dia após dia
em busca de razões para voltar a acreditar
e voltar a aprender o que é
realmente sentir...
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