Fugindo
Hoje sou prisioneiro da minha mente, por aqui ando, procurando uma saída, tão confuso... Magoado pelo que não queria ter descoberto e de certa forma traído, como é possível? Preferia ter descoberto por tua boca, mas perdoo te não só porque te amo mas porque és luz, vida, sedução. Hoje sou prisioneiro da minha mente e quero fugir para longe, quero voltar a sentir teu amor em pleno auge, sinto te a fugir por meus dedos e não quero... não posso, não vou permitir, amor que tanto arde como dito antes amor é fogo que arde sem se ver e realmente sinto que o é, não entendo porque te fechas a mim, porque não me sussoras ao ouvido as palavras bonitas que te digo a ti. Porque não derramas uma lágrima de saudade, porque me julgas se sou fiel a ti até ao dia da minha morte, julgam me por falar em futuro vivendo no presente mas para mim o futuro é algo construído a dois, e é contigo que quero crescer e desenvolver o meu intelecto, mas tu foges e corres sem parar sinto portas a fecharem já senti o calor do teu amor e é para ele que quero regressar, por mais que digam que não gostas de mim, eu não acredito nem o mais sábio homem poderia descrever o sentimento que sinto e dou reciprocamente quando em teus olhos meu olhar cruza, deves te fartar de tantas babozeiras que digo mas não as tomes por meras palavras, tudo o que te digo é sentido com todas as forças do meu ser, não sei se me aceitas pelo que sou, mas por ti mudaria o mundo, mudaria me a mim só para puder novamente me sentir dono desse coração que guardas no peito, quando estou sem ti lembro me das coisas mais pequenas mas que me aproximam de ti, lembro me do teu cheiro, da tua respiração quente na minha pele, o teu toque frio que se funde com o calor do meu corpo, sinto falta dos momentos do teu sorriso do teu olhar, não me julgues... não me deixes, pois este amor que sinto por ti não é fácil de igualar. Porque estás assim? Porque te afastas de repente, tenho medo... medo da expressão «sem ti».
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Um abraço e até breve
Helena Costa